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Intervenção cênico-musical conscientiza estudantes sobre o combate ao Aedes aegypti

15 abr Wesley Roque 0 Outros

Na sexta-feira, 12 de abril, artistas do Coletivo Mundicá* encenaram a intervenção “O fim da picada”, em apresentações interativas com estudantes, familiares e educadores do Colégio, sobre as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.

A ação aconteceu ao longo do dia, nos momentos de entrada e de saída, nos recreios e nas salas dos professores, como parte do trabalho contínuo de prevenção das arboviroses e da conscientização sobre o aumento do número de casos e, portanto, da maior necessidade de colaboração.

O ator Márcio Vesoli interpreta “Aedes”, e a atriz Raquel Quintão interpreta “Aegypti”. Ambos devidamente caracterizados de mosquitos, reforçaram de forma lúdica e divertida a importância da prevenção contra dengue, zika e chikungunya. A abordagem tem o viés educativo, trazendo informação e atitudes de cidadania para um resultado efetivo.

Em entrevista, os artistas destacaram a capacidade que a arte tem de provocar positivamente as pessoas, estimulando o pensamento crítico, o senso de coletividade e as transformações mais profundas. A atriz Raquel Quintão é ativista e argumenta:

“Estamos num momento de emergência climática. Precisamos falar de assuntos sérios, graves. Usar a ludicidade e o humor para demonstrar que estamos desequilibrando os ecossistemas gera maior adesão do público, que no primeiro momento entra na brincadeira, mas consegue perceber e validar a causa. Assim, entende melhor que a responsabilidade de cada indivíduo é fundamental”.

A peça “O fim da picada” foi concebida em janeiro de 2024, mediante interesse de prefeituras pelo trabalho de conscientização em escolas e comunidades. A ideia, no entanto, surgiu no início dos anos 2000, a partir de esquetes realizadas durante um dos surtos de dengue.

“Vivemos numa sociedade globalizada, em que todos os assuntos estão correlacionados em vários âmbitos. Por isso, o descrédito na ciência é um estímulo às fake news e à desinformação, levando a atitudes extremas e ao descompromisso com o bem comum. A arte, por meio da educação, tem esse poder de informar e despertar a reflexão de que precisamos para uma mudança de hábitos”, avalia o ator Márcio Vesoli.

A Comunidade Escolar foi muito receptiva e participativa. Nas palavras dos artistas, os estudantes “foram incríveis” durante as apresentações. “Muitos rodeavam a cena para debater sobre as doenças e, no fim, quiseram registrar o momento em selfie”, destaca Raquel. “E é muito legal quando as pessoas entram no nosso universo mágico, onde somos os mosquitos e que, por mais engraçados que sejamos, não somos bem-vindos e não podemos ficar”, complementa Márcio.

AÇÕES CONTÍNUAS:

O Santa Dorotéia investe em todas as medidas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti e outros insetos nocivos, além de orientar estudantes e educadores quanto aos sintomas característicos das arboviroses. Semanalmente, a Biotec, empresa habilitada em dedetizações, faz a atomização de produtos específicos em todo o perímetro do Colégio, e a equipe de Manutenção e Higienização faz a inspeção diária de cada local que possa acumular água.

*Sobre o Coletivo Mundicá:
Grupo de teatro constituído por três pilares importantes: arte, educação e meio ambiente. Todos os integrantes são arte-educadores de diferentes especializações, que colocam em cena produções voltadas a temas como saúde, bem-estar, alimentação, leitura e reciclagem.

 

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